Justiça Eleitoral e (des)igualdade de gênero: uma análise feminista do Tribunal Superior Eleitoral brasileiro
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Palavras-chave

Justiça Eleitoral
Igualdade de gênero
Análise feminista

Como Citar

DA SILVA, Salete Maria. Justiça Eleitoral e (des)igualdade de gênero: uma análise feminista do Tribunal Superior Eleitoral brasileiro. Estudos Eleitorais, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 083–128, 2023. Disponível em: https://tse.emnuvens.com.br/estudoseleitorais/article/view/220. Acesso em: 12 out. 2025.

Resumo

Este texto apresenta reflexões analítico-críticas sobre a Justiça Eleitoral
brasileira, focando, especialmente, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Trata-se de uma contribuição ao debate em torno da (des)igualdade de gênero
no Poder Judiciário e da luta pela reparação de injustiças históricas, observando, a partir de lentes feministas, o lugar das mulheres na composição do
referido Tribunal, o tratamento dado às questões de gênero em suas normativas internas e em suas campanhas, cursos, eventos e publicações com vistas à
ampliação da participação feminina e à concretização da justiça de gênero no
âmbito do TSE. Os resultados apontam que importantes iniciativas têm sido
adotadas no sentido de incluir as agendas de gênero, com ênfase nos direitos das mulheres, nas práticas e discursos desta Justiça Especializada, porém,
apesar dos importantes e tímidos avanços, ainda existem inúmeras e lamentáveis permanências, especialmente no que tange à prevalência masculina na
ocupação dos cargos de ministros, na direção da Escola Judiciária Eleitoral
(EJE) e na adoção de linguagem androcêntrica não somente nos comunicados
oficiais, mas nos materiais de (in)formação e divulgação científica, sem olvidar dos riscos de uso retórico e meramente instrumental das temáticas em
apreço. Por fim, algumas considerações e sugestões são apresentadas, visando
incrementar as discussões sobre o tema, mas sem qualquer pretensão de oferecimento de receitas e/ou de esgotamento do debate.

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